domingo, 27 de maio de 2012

As Diferentes formas de escravidão.


escravidão (denominada também escravismoescravagismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro. A escravidão assenta na exploração do trabalho forçado da mão-de-obra escrava. Os senhores alimentam os seus escravos e apropriam-se do trabalho destes. A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes, fortificações, etc.
Na Idade Antiga, Não era em todas as sociedades que o escravo era visto como mercadoria: os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedade particular, não eram pertencentes a alguém, o Estado que tinha poder sobre eles.
 Na antiguidade também foi comum a escravização de povos conquistados em guerras entre nações.
A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A MesopotâmiaÍndia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.
Os trabalhos escravos aconteciam na mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos etc.
Nas civilizações pré-colombianas (astecainca e maia) os escravos não eram obrigados a permanecer como tais durante toda a vida. Podiam mudar de classe social e normalmente tornavam-se escravos até quitarem dívidas que não podiam pagar. Eram empregados na agricultura e no exército. Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantavam para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres.
A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino. O dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal,
 O último país a abolir a escravidão foi a Mauritânia em 1981. Porém a escravidão continua em muitos países, porque as leis não são aplicadas. Elas foram somente feitas pela pressão de outros países e da ONU, mas não representam a vontade do governo do respectivo país, assim como em outros países. Hoje em dia tem pelo menos 27 milhões escravos no mundo.
Principalmente em países árabes e outros países muçulmanos existem ainda escravos tradicionais.[26] A caça de escravos negros, visando a captura de moças e crianças bonitas para serem escravas domesticas ou ajudantes para vários trabalhos, existe principalmente no Sudão.
Na escravatura branca (tráfico humano para a prostituição forçada) se encontram presas milhões de moças, principalmente de regiões pobres como UcrâniaMoldáviaRússiaÁfricaÍndia e países onde a prostituição tem tradicionalmente muito peso, como a Tailândia e as Filipinas.

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